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Mercados por TradingView

13 dicas do que fazer, ou não, aos 20 anos

18 de maio de 2018
Escrito por Hugo Paixão
Tempo de leitura: 8 min
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Um par de tênis com algumas moedas ao lado

Os vinte e poucos anos de idade são uma idade crítica quando falamos de gerenciar receitas e despesas pessoais. Se você está nessa fase da vida, entenda que o tempo ainda está ao seu favor e, se você agir de forma prudente e consciente nesse início da jornada, você consegue atingir sua independência financeira mais rápido e o “pote de ouro” se torna algo muito mais tangível no fim da estrada da vida. Veja abaixo os 13 maiores erros que os jovens cometem e atrapalham e as soluções para tais:

Viver acima das suas possibilidades

O primeiro contracheque pode ser extremamente excitante, mas acompanhado dele e dos próximos chegam grandes responsabilidades. Algumas dessas podem ser inventadas ou desnecessárias e, à medida que vão surgindo os aumentos, nossos gastos os acompanham ou até mesmo superam este valor. Assim, o jovem sucumbe aquilo que chamamos de “inflação do estilo de vida”, resultado: acaba que não sobra nada para guardar para o futuro.

Solução: faça poupanças forçadas e contribua com uma porcentagem do seu salário. Comece com 5% e vá aumentando nas mesmas proporções de seus aumentos. Acredite, fazendo isso quando estiver na casa dos 30 anos vai agradecer o “jovem você”.

Gastar com as coisas erradas

Se você está gastando mais do que ganha, existe uma chance considerável de você estar gastando com as coisas erradas.

Solução: Estabeleça as diferenças cruciais entre “querer” e “necessitar”. Comece identificando suas necessidades básicas, como: moradia, alimentação, seguros, dívidas, etc. Depois de sanadas as necessidades, separe aquilo que é poupança e, por fim, se sobrar alguma coisa, parta para aquilo que você tem vontade de fazer, mas não é estritamente necessário. Aplicativos e planilhas podem ajudar você na identificação do que é necessário e do que é supérfluo.

Não estar atento ao seu fluxo de caixa

Assim como fazem as empresas, pessoas devem estar atentas ao que entra e sai da sua conta bancária e entender seu fluxo de caixa pessoal. Só tendo ideia do seu fluxo você saberá se está havendo mais saídas do que entradas, por exemplo.

Solução: a ideia aqui é que este processo não seja algo exaustivo, mas sim que se torne realmente um hábito saudável. Mais uma vez, aplicativos como os de internet banking podem ajudar bastante você nessa nova rotina.

Assumir que você não ganha o bastante para começar a guardar para a aposentadoria

Este é um erro clássico! A aposentadoria pode parecer algo extremamente distante quando ainda não se atingiu trinta anos de idade, não é mesmo? No entanto, especialistas afirmam que postergar este início pode ser extremamente prejudicial naquele futuro distante.

Solução: aquela porcentagem do seu salário destinada à poupança forçada, que citamos na solução da tolice número 1 deste texto, mesmo que seja 3%, 5 % ou 10% precisa ser um item obrigatório do seu orçamento básico, tal como aquela assinatura do Netflix ou a mensalidade da academia. Não se sinta desmotivado se no início da sua fase de acumulação você estiver poupando muito pouco. Entenda que qualquer coisa maior que zero é melhor que zero. Saiba que aportes pequenos feitos logo cedo e de forma constante crescerão mais em termos de rendimento para a aposentadoria do que um aporte considerável feito muito tarde. Comece sua aposentadoria!

Não aproveitar a previdência patrocinada do seu emprego

Muitas empresas oferecem aos seus funcionários a possibilidade de aplicar uma porcentagem, normalmente até 3%, do seu salário em algum fundo de previdência com a possibilidade de patrocínio dessas mesmas contribuições por parte da empresa em nome do funcionário. Essa parte pode chegar até um patrocínio de 100% ou mais, ou seja, no mínimo o dobro de suas contribuições.

Mesmo com essa imensa vantagem, existem muitos funcionários, principalmente os mais jovens, que não aproveitam essa oportunidade por achar que essa opção prejudica demais o salário que recebe hoje.

Solução: pare de pensar no curto prazo! Contribuições patrocinadas talvez seja um dos melhores investimentos que possa existir. Vá até o departamento de recursos humanos da sua empresa, consulte as condições de vesting e comece agora a aumentar seu pé de meia.

Não estabelecer objetivos de acumulação

A juventude talvez seja a fase da vida onde possuímos mais objetivos pessoais, e normalmente grandes, tais como casamento, compra da casa própria, ter filhos, etc. No entanto, o que mais acontece é que esses grandes objetivos não são acompanhados por poupanças a altura.

O problema é que é muito difícil dimensionar quanto realmente custarão esses objetivos pessoais mais importantes. Sempre há aquela sensação de que nunca será suficiente, por isso, deixa-se para pensar nessa questão quando se está mais próximo da realização do mesmo.

Solução: você pode acabar na mesma armadilha levantada na tolice número quatro deste artigo e acabar começando tarde demais a se preparar financeiramente para esses momentos. Mais uma vez, estabeleça uma lista, em termos de importância, desses objetivos pessoais e, a partir daí, dimensione objetivos de acumulação. 

Se sentir invencível

Faz parte da juventude a sensação de invencibilidade. É fácil ter essa sensação para alguém que está no ápice da sua forma física e não possui histórico de emergências médicas. Este “complexo de invencibilidade” pode custar muito caro.

Doenças graves modernas, tais como o câncer, são silenciosas e não fazem distinção de idade entre os indivíduos.  Além disso, jovens estão mais propensos a acidentes e, consequentemente, mais propensos a consequências dos mesmos como uma invalidez, por exemplo.

Solução: contrate as coberturas necessárias. Seguros residenciais, de automóvel, de saúde, invalidez e doenças graves estão na lista das coberturas necessárias para uma pessoa jovem que deseja proteger a fase de acumulação na qual está inserida.

Não construir uma reserva de emergência

Eventos de azar como: falhas mecânicas no carro, emergências médicas ou perda de emprego, podem parecer eventos distantes enquanto somos jovens, no entanto, estes mesmos eventos raros podem se transformar em realidades bastante custosas uma vez que acontecem.

Para você ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa do Federal Reserve, quase metade dos americanos não possuem fundos suficientes para cobrir uma emergência acima de 400 dólares. Não construir uma reserva de emergência pode fazer com que você retire recursos de algum investimento de longo prazo, ou pior, você pode se endividar para cobrir a emergência.

Solução: comece um fundo de emergência o quanto antes. O tamanho desse fundo é uma questão muito pessoal. Com o quanto você realmente se sente seguro? Uma regra de bolso costuma ser: o suficiente para seis meses de despesas pessoais em um investimento de alta liquidez com rendimento superior a poupança.

Não começar a investir

Investimentos financeiros podem ser considerados a maneira mais efetiva de se construir um patrimônio. Muitos jovens pensam, erroneamente, que comprar bens materiais hoje é um início de construção de um patrimônio sólido.

Solução: o quanto antes você começar a trilhar o caminho de investir, melhor.  Seu maior ativo é o tempo. Aproveite-o e use o poder dos juros compostos a seu favor. Começar a investir aos vinte e poucos anos pode ser uma decisão crucial na sua vida.

Deixar a sua dívida para depois

Dívidas, em geral, sejam de empréstimos pessoais ou estudantis, cartões de crédito, cheque especial, etc. costumam ser consideradas as grandes vilãs do alcance dos objetivos e inibidoras da construção de patrimônio. Quando não pagas, podem ter um efeito mais nocivo ainda.

Solução: priorize as dívidas em relação à poupança para qualquer outro objetivo. Tente pagar mais que o mínimo das parcelas. Outra dica é tentar entender qual taxa de juros suas dívidas estão submetidas. Tente trocar dívidas mais caras por aquelas consideradas mais baratas.

Não manter o nome “limpo”

Muitos jovens acabam tornando dívidas pequenas em grandes problemas. O que pode acabar se tornando um ciclo vicioso, pois dificulta o endividado a liquidar dívidas antigas a partir de refinanciamentos, por exemplo.

Solução: mantendo o nome “limpo” ou uma boa reputação de crédito facilitará sua relação com empréstimos e outras dívidas nas quais possa incorrer.  Escolha o cartão de crédito certo, melhores condições, menores taxas e tenha certeza de que você será capaz de pagar as faturas em dia.

Ignorar contas

Uma vez que um jovem se muda da casa dos pais, as contas passam ser uma realidade do dia a dia. Mensalidades são uma realidade na vida dos jovens, desde as mais importantes como o aluguel até os mais baratos serviços de streaming.

Solução: não se engane. Até aquelas contas mais baratas podem se tornar uma forte dor de cabeça se você simplesmente negligenciá-las e acabar retornando a tolice de número onze. O melhor cenário é pagar todas as suas contas em débito automático, para não ocorrer o risco de esquecer-se de pagar. Caso não seja possível, coloque lembretes, pague de forma online, faça o que for possível para mantê-las em dia.

Constantemente comprar barato itens de baixa qualidade para poupar no curto-prazo

Uma estratégia usada pelos mais jovens é a compra barata de produtos de menor qualidade, com o objetivo de poupar. No entanto, na maioria das vezes esses produtos mais baratos podem se tornar muito custosos no longo-prazo, seja na necessidade de recompra constante, seja nos constantes custos com manutenção.

Solução: comece a atribuir valor nos produtos comprados por você. Compre pouco e pague um preço justo. Em resumo, compre o que for necessário, de qualidade e quando você realmente precisar. Acredite, isso valerá a pena ao longo dos anos.

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