Mercados por TradingView
Sobre os mercados… As bolsas globais aceleram os ganhos no início desta tarde. Os mercados – não só da Europa, mas também dos EUA -, operam em alta. O dólar ainda “em trégua” frente às principais moedas do G-10, e o petróleo permanece firme no campo positivo. O barril avança mais de 2%, cotado acima dos US$77/barril. Os juros das Treasuries avançam (10 anos ao redor de 3%).
As razões do barril… O setor de energia é destaque positivo nesta sessão, em linha com a forte valorização do petróleo. Afinal, investidores refletem a decisão de Trump, que retirou os EUA do acordo nuclear com o Irã. Falamos disto no Mercados Hoje . Donald deve impor maiores sanções ao país persa, algo que deve restringir a oferta do petróleo. Mais: os papéis ligados ao setor de energia aceleraram as altas após relatório do Departamento de Energia (DoE). O comunicado divulgou queda nos estoques de petróleo, gasolina e de destilados, acima do esperado. Em NY, Chevron e ExxonMobil tinham alta acima de 2%.
E suas consequências… Os papéis ligados ao setor financeiro também são destaques positivos nas bolsas americanas. Atingiram suas máximas nesta tarde. O motivo? A “culpa” também é do barril. Afinal, essa forte valorização dos preços do petróleo podem acelerar ainda mais a inflação americana, e consequentemente, provocar uma alta mais acelerada dos juros dos EUA neste ano.
Mercados… O Ibovespa, puxado pelo melhor momento no exterior, sobe, e volta a operar acima dos 84 mil pontos. O índice é impulsionado pelas ações de Petrobras, Vale e Suzano.
Um pouco mais sobre a bolsa: altas… Entre as altas, vale comentar sobre os papéis da Petrobrás. Próximo das 15h, os papéis ordinários avançam ao redor de 10%. Já os preferenciais tem alta de 6%. A forte valorização do petróleo impulsiona as ações do setor.
Um pouco mais sobre a bolsa: baixas… Entre as baixas destaque para os papéis da Tim. Os números do 1º tri vieram em linha com o mercado. Ainda assim, reportando uma forte performance operacional (veja mais no Guide Empresas). A pressão de baixa ocorre após teleconferência da companhia. Investidores ficaram surpresos com o anúncio da Tim que a empresa deve pagar royalties pelo licenciamento do uso da marca. Mesmo assim, destacamos: a reação é exagerada no mercado.
Relógio está girando… Há 9 medidas provisórias – já em tramitação na Câmara – que perdem validade até o próximo 1º de junho. Dessas, 7 estão prontas para votação em plenário; e 2 seguem travadas nas comissões especiais. Uma delas é a MP 814, que inclui mudanças no setor elétrico decisivas para a privatização da Eletrobras. Ainda assim, é bem difícil que o governo consiga marcar as votações. Afinal, são “apenas” 21 dias até a data final. Vamos acompanhar…
Reflexos do Ilan – parte I… Enquanto isso, o real continua a se depreciar frente ao dólar. O movimento é reflexo da entrevista de Ilan, presidente do BC, à Globo News. Comentamos disto no Mercados Hoje. No curto prazo, não vemos pressões baixistas para o câmbio, pressionados pelo quadro eleitoral ainda incerto e ambiente externo menos favorável para emergentes.
Reflexos do Ilan – parte II… As falas de Ilan também influenciam no mercado de juros. Os DIs mais curtos seguem recuando, após sinalização de Ilan para novos cortes na Selic. Já os DIs mais longos têm ligeira alta. Por fim, a percepção de risco país, medida pelo CDS de 5 anos, também recua (oscila ao redor de 197 pontos base).
Sobre as oscilações do pregão:
Ibovespa: : +1,38%, aos 84.101 pontos;
Real/Dólar: +1,06%, cotado a R$3,601;
Dólar Index: -0,09%, 93,038;
DI Jan/21: +13 pontos base; 8,420%;
S&P 500: +0,98%, aos 2.698 pontos.
*Por volta das 14h49, horário de Brasília. Obs.: a taxa de câmbio utilizada é a referência da Bloomberg.
Renda Variável*
Luis Gustavo Pereira – CNPI
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Equipe Econômica
Ignácio Crespo
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Lucas Stefanini
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Rafael Gad
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